Ianni Luna
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4'04''
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Um trajeto no qual rumos se multiplicam e se cancelam, numa mesma estrada. Paisagens fictícias imersivas que reverberam as sonoridades de um caminhar pelo mundo, numa espécie de êxodo secreto, uma travessia. Este trabalho investiga a categoria das caminhadas sonoras – práticas solitárias ou em grupo que têm como elemento primordial uma reconfiguração do espaço através de experiências de escuta e deslocamento. A partir das instâncias perceptivas acionadas pelo sonoro, a materialidade territorial adquire aspectos intersubjetivos, aos moldes psicogeográficos do situacionismo. Este trajeto ao infinito sugere assim, um percurso metafórico, ao mesmo tempo errático e eterno, sem início nem fim.
Exibições/Exhibitions:
extas'e.1 - Exposição de Trabalhos em Arte Sônica - edição 1, CAL - Brasília, DF (2023).
Trajeto ao Infinito (2023)
Ianni Luna
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4'04''
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A journey in which directions multiply and cancel each other, on the same road. Immersive fictional landscapes that reverberate the sonorities of walking around the world, in some sort of secret exodus, a crossing. This work investigates the category of soundwalks – solitary or group practices whose primary element is a reconfiguration of space through the experience of listening and displacement. From the perceptive instances triggered by the sound, the territorial materiality acquires intersubjective aspects, in the psychogeographic molds of situationism. This path to infinity thus suggests a metaphorical path, at the same time erratic and eternal, without beginning nor end.
Ianni Luna
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10'
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Este trabalho articula arte, tecnologia e ficção como eixos significadores de uma prática poética da linguagem do cinema experimental. Como uma estória não linear, atravessa paisagens sobrepostas que assumem um caráter de fábula, uma epopéia trans-humana que opera por meio de deslocamentos no espaço-tempo. Como um road movie, estabelece uma trajetória pelos meandros da memória selvagem enquanto construção imaginária de um encontro com o que ainda não foi vivido. As imagens reverberam uma trilha sonora que ecoa uma espécie de viagem aberta, que entrecruza devaneios por lugares íntimos inéditos.
Exibições/Exhibitions:
Mostra Substantivo Concreto – Festival Mosaico Cultural, Brasília, DF (2022). Regime de Fogo - II Semana Integrada do Cerrado, exposição online (2022). Ecos Urbanos - Festival De Música Eletroacústica, México (2021). Glitch.Art.Br – Glitch Art International Online Exhibition, 2nd edition, online (2021).
FERAL (2021)
Ianni Luna
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10'
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This work articulates the poetics of an audiovisual piece with the language of experimental cinema. As a non-linear story, it transposes layers of landscapes that assume the character of a fable, a trans-human epic that operates through displacements in space-time. As a road movie, it establishes a trajectory through the intricacies of wild memories as an imaginary construction of an encounter with what has not yet been lived. The images reverberate a soundtrack that echoes an open journey in daydream.FERAL (2021)
Ianni Luna
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Ianni Luna
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5'
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Imagens de uma vegetação fictícia discorrem de maneira não-narrativa sobre intervalos temporais, marcadores de ciclos da natureza. As intersecções entre o orgânico e o tecnológico apresentam-se como amálgamas de um discurso poético que vincula as várias dimensões do que se configura como meio ambiente na contemporaneidade.
Exibições/Exhibitions:
PANORAMAS EXP, Facultad de Bellas Artes - Universitat Politécnica de Valencia, Espanha (2021).
E a relva cresce por si mesma (2021)
Ianni Luna
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5'
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| Images of a fictitious vegetation articulate in a non-narrative way about temporal intervals, markers of nature's cycles. The intersections between the organic and the technological are presented as amalgamations of a poetic discourse that links the various dimensions of what is configured as environment in contemporaneity. |
Unreliable Narrator (2021)
Ianni Luna
Performer: Ana Reis
Performer: Luara Learth
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2’53’’
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| This work aims at the poetic conditions of the narrative as an aesthetical process. At its core, the activity of a story teller is forever enmeshed in her/his/their perspective of the world, bringing forward the specificity of one’s own life experience in relation to the never simply objective truth. |
Exibições/Ehibitions: TRELA -Festival Internacional de Vídeo Arte, Coletivo Engasga Gato. Pelotas RS (2021).
International Women’s Art Exhibition, Love Your Vessel, Washington State, EUA
(2021). Bad Video Art Festival, Bomba Gallery, Moscou, Rússia (2021).
Unreliable Narrator (2021)
Ianni Luna
Performer: Ana Reis
Performer: Luara Learth
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2’53’’
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Este trabalho visa as condições poéticas da narrativa como processo estético.
Em sua essência, a atividade de
quem conta estórias está para sempre enredada em sua perspectiva do mundo,
trazendo a especificidade da própria experiência de vida em relação à verdade nunca simplesmente objetiva.
Whatever is Made Out of The Nights (2019)
Ianni Luna
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5’52’’
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The suggestive nature of light deprivation that characterizes the nights entails potentialities for all sorts of worlds to develop. The element of the night might populate dark tales of terror as well as sweet comebacks of love. Adventures of all kinds as well as secrets and liberties. All in the immense unknown of what is not seen. The dark of the nights activate other senses in our body, better suited for a perception that does not rely on vision anymore. In the nights, the imagination runs wild and fright becomes excitement that becomes awe that becomes perhaps relish. In the freshness of what is not taken for granted the nights exist in a state of potential permit for the very nature of its invisible infinity.
Exposições/Exhibitions:
PrideART Gallery, Berlin, Germany (2020).
Bad Video Art Festival, Khodynka Gallery, Moscou, Rússia (2020).
Whatever is Made Out of The Nights (2019)
Ianni Luna
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5'52 ''
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A natureza sugestiva da privação de luz que caracteriza as noites vincula potencialidades para todo tipo de mundo se desenvolver. O elemento da noite pode popular contos sombrios de terror bem como doces retornos de amor. Aventura de todos os tipos, bem como segredos e liberdades. Tudo no imenso desconhecido do que não é visto. A escuridão das noites ativa outros sentidos em nosso corpo, mais adequados para a percepção que não depende mais da visão. Na noites, a imaginação corre selvagem e o medo se torna excitação que se torn admiração que talvez se torne regozijo. No frescor do que não é considerado dado as noites existem em um estado de licença potencial pela própria
natureza de seu invisível infinito.